segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Festa Não Oficial dos Ressabiados


Parece que um conjunto de míudos vai promover uma socialização noctívaga algures na cidade invicta. Diz quem sabe que agora até têm blog. Passei por lá e é tão miserável que, por estupor, não o linkarei desde este nobre ressaibo.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

E nós e que somos ressabiados!

Vejam...

http://ruiaguiar.blogspot.com/2007/09/caso-de-insanidade-pblica.html

domingo, 14 de outubro de 2007

!

Exclama-te geração adormecida nas dúvidas que nunca te colocas..

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

O dedilhar das oito

Gosto de dedilhar palavras soltas por volta das oito. Palavras que vão saindo nem sei bem porque. Palavras. Valem cada vez menos. Leiloaria eu as minhas e faria fortunas imensas. Não gosto de faltar à palavra dada nem que me faltem palavras. Muito menos ao nascer de um novo dia. Mesmo que para mim seja o fim do anterior. Palavras. Quanto valem as tuas?

terça-feira, 9 de outubro de 2007

A lição de Lynch de la Serna

"El chanco" não era dado a banhos. Muito menos a banhadas ideológicas. De bicicleta ou na "poderosa" fez-se nos caminhos de uma américa que se dizia "latina". Trabalhos teve mais que muitos mas a sua empreitada era "mudar o mundo". Pegar nele e fazê-lo girar ao contrário. Inverter as leis. Não uma. Todas! Não mudar a "sua" pátria mas todas porque a sua pátria tinha a imensidão de um planeta que circunvizinha a lua. Um homem só e sozinho que se atira na vastidão desta quantas vezes miserável e injusta terra em lutas sucessivas até que se depara com a força inegável dos poderes instítuidos. Não terá sido um santo. Ninguém o é. Terá errado vezes imensas. Mas deixou-nos a todos uma herança de uma beleza extrema: acreditassemos todos num mundo diferente e ele mudaria.. Hoje é aproveitado por comunas em "pins" de ideologias decrépitas e por capitalistas que enriquecem vendendo t-shirts estampadas com a sua face. Irónico desenlace este em que o mundo em vez de mudar te consumiu e prostituiu..

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Memórias entorpecidas


Diz que o tempo nos entorpece as memórias. Diz que os espaços nos moldam as percepções. Diz que os cambiantes e as inconstâncias nos fazem nos dias que correm. Diz que tudo não dura senão a iridiscência de um cigarro. E mesmo assim habitas em mim num cantinho que é só teu. Fiz-me revisitado das minhas próprias recordações. Balanceei-me num fino cordel que sou e lá do alto, a meio caminho da vertigem, revisitei-me e a tudo o que já vi. Num tropeção saltei sem se adivinhar rede alguma de protecção. Num instante, tudo percorreu os meus olhos em cores intensas e vivas num filme cuja fita há muito se estragou em rodagens que não se querem alegres mas gastas. Entricheirado pelas contradições de mim comigo mesmo, sonhei-te a sorrir. E então partiste.