quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O post it desejado :)


sábado, 15 de outubro de 2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Temos o que merecemos!

Ontem, mais uma vez, tivemos a possibilidade de nos livrarmos de mais um dos muitos políticos responsáveis pela crise actual. Há décadas que vivemos acima das nossas possibilidades, à base de empréstimos, negócios fajutos e dívidas escondidas.
Foi o nosso 'modus operandi' durante muito tempo. Continua a sê-lo em muitos sítios. 'Não está orçamentado? Não faz mal, alguém pagará no fim. O orçamento é pequeno? Adjudica-se em menor valor e depois derrapa-se. Ficas com a obra se uma parte do pagamento vier para o partido!'

Sempre que as derrapagens, os negócios obscuros e as falcatruas vêm a público o que é que acontece? Se fossemos um país decente (estilo nórdico), os autarcas/políticos/administradores públicos pediriam logo demissão do seu cargo ou suspensão até averiguação da situação. Em Portugal, vão para tribunal e não lhes acontece nada devido ao princípio da inocência até prova em contrário. Pois... Mas quando se dá como provados os crimes/gestão danosa, metem recurso para as instâncias superiores. E nada lhes acontece até acabarem os recursos dos recursos. E se algum juiz até é irmão maçónico até mantém o processo pendente até ao último dia legal de resposta...

Era fácil legislar de modo a que um autarca/político/administrador público ficasse suspenso de funções e/ou não pudesse candidatar-se de novo a partir do momento em que houvesse fortes indícios de corrupção. Inocência até prova em contrário e fuga à prisão enquanto se pode até se admite, mas deixar continuar a exercer o poder que levou a essa corrupção/gestão danosa??? Fácil de legislar... Mas quem é que faz essa legislação? Pois... São os políticos.

domingo, 9 de outubro de 2011

cartaz_final

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Carta aos Amigos da Madeira


Caros amigos,
É com profunda mágoa que escuto as novidades vindas desses vossos paradisíacos recantos atlânticos que, dos piornais ao porto santo, perfumam e temperam os ventos frios das intempéries marítimas ao sabor de frescas "corais". Parece que o estilo hugo chaveriano do vosso "querido líder", cuja alegria sempre nos contagiou e cuja capacidade de fazer obra sem orçamento nos parecia própria do divino afinal mais não era que fruto colhido nos empréstimos das donas brancas da banca do lusitano recanto. De facto, nos ares rarefeitos das alturas dos picos insulares estamos sempre mais perto do Olimpo e da desgraçada grécia mas ainda assim esperamos fervorosamente que nos votos que ireis professar nessa vossa temerosa democracia e nas suas eleições, sejais capazes de vingar os 5 MIL MILHÕES DE EUROS de dívida extra com que os vossos eleitos acabaram de brindar TODOS os contribuintes deste nosso re-canto de triste fado europeu. De outra forma, enrascados que estamos, teremos que vos e-bayzar no valor da vossa dívida.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

terça-feira, 14 de junho de 2011

Os verdes

Estou a ver as notícias, as passagens pela presidência da república, antes da nomeação do novo governo. Há muitas coisas que não entendo. Mas uma veio à tona hoje. Porque raio tem que o presidente aturar os gajos d'Os Verdes?! Quem se candidata é a CDU. A CDU na prática já é um partido. Porque raio tem de aturar o presidente (e já agora a assembleia da república quando dá palavra a cada um dos partidos) estes ambientalistas que teriam menos votos que qualquer dos pequenos partidos que temos (o MRPP, o MEP, o PDA, etc). Imaginem que o bloco de esquerda se lembrava do mesmo? Obrigar o presidente e/ou a assembleia de aturar representantes de cada uma das pequeníssimas forças que o compõem. Ou que o PSD se lembraria de obrigar a representação dos Cavaquistas, dos Barrosistas, dos Aparelhistas, etc...

sábado, 12 de março de 2011

E agora?

Milhares desfilaram pelo país protestando, genericamente, contra o estado de "coisas". Parece-me evidente que o PM ocupa, de momento, um dos empregos mais precários e que estará a "prazo" talvez ainda mais curto que o se poderia pensar. Confesso que ao fim da tarde passei na "nossa" praça da liberdade para "in loco" testemunhar o que me diziam ser uma grande manifestação. E era. Pressente-se que o PM sairá de cena mais queimado que uma chaminé de refinaria mas o tom patriarcal, bucólico e paternalista do líder da oposição, assusta. É um politico de carreira, feito nas jotas e que não espelha esta sociedade civil que emerge nem parece encerrar qualquer particular simpatia para agregar este descontentamento que é transversal a várias gerações. Por outro lado, a desconfiança perante as forças políticas "tradicionais" atingiu o seu expoente máximo. Durante a tarde, vislumbrei testemunhos marcantes de "gente" que fez o 25 de Abril e que, passados estes anos, voltara à rua. E isto, mais que tudo o resto, acrescenta um valor ideológico às manifestações. Resta saber o que fazer agora para não desfraldar as expectativas de tanta gente que se mexeu para mudar o "seu" mundo. Este sentimento, de necessidade de mudança, não se encerra nas fronteiras lusas. Em espanha, um protesto semelhante está a ser organizado para maio. Talvez seja hora de "pensar" num verdadeiro modelo político à escala europeia. Para já, neste modelo político que se baseia nos partidos, ou se fundam novos ou se entra para os que já existem. Agregar vontades em movimentos sociais que depois não se fazem representar na hora das decisões pode custar o desalento de quem se mobilizou para se fazer ouvir. Fica a questão. E agora?

Na foto - manif em berlim :)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A língua portuguesa é muito traiçoeira

Com o descrédito que este Governo tem, as instituições públicas têm de ter acrescidos cuidados com o que escrevem, dizem ou publicam.

INE quer recrutar 30.000 candidatos para o Censos 2011. Ouvi a notícia na TSF e confirmei em imprensa escrita. 'O trabalho será pago em função dos resultados'. A leitura de qualquer paranoico no meio desta crise é que os desgraçados que irão andar a bater à porta das pessoas serão pagos consante as estatísticas que conseguirem. Se conseguirem uma população mais saudável, terão melhor rendimento. Se as estatísticas mostrarem muita pobreza, não recebem nada.