terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A Era do(s) tomate(s) cherry…

À parte ‘guerras de sexos’ insubstanciais que se travam por aí, e que não costumo reforçar, não podia deixar uma pequena adenda à última posta.

Em pleno século XXI, tudo parece evoluir no sentido do ‘micro’. Dos computadores, às matérias primas, aos empregos, aos salários, às taxas de natalidade nos países ditos desenvolvidos, à taxa de fertilidade ‘em geral, e masculina, em particular’…

Pensava eu, até então, que essa tendência da biologia humana ‘em geral, e masculina, em particular’ era fruto do stress, do sedentarismo, da nutrição qualitativamente mais pobre, do tabagismo, da poluição, da exposição crescente a químicos e radiações, quando me deparo com esta pérola ‘divina’ da investigação científica que associa anticonceptivos orais femininos à infertilidade masculina.

Pode ser que algum dia tenha oportunidade de ouvir a explicação do caro colega Pedro José Maria Simon Castellvi, presidente da Federação Internacional das Associações de Médicos Católicos, sobre ‘a forma como estas hormonas excretadas na urina das mulheres chegam ao organismo dos homens?’. Já agora, apelando ao princípio subjacente da reciclagem da matéria orgânica, também podiam estudar quantos copos de água da torneira, ou quantas trutas do rio, é preciso ingerir para substituir uma caixa de Yasmin@ ou Valette@!

Perdoem a ironia de quem cresceu ‘entre as mulheres de pêlo na venta’, aquelas que nunca tomaram pílula e que são do tempo em que o(s) tomate(s) eram ‘coração de boi’. A verdade é que, à semelhança das rudes transmontanas que não acompanharam as mais modernas modas capilares e depilatórias da era do(s) tomate(s) cherry, também a igreja católica mantém as retrógradas (e perversas) campanhas contra o uso de preservativos e ACO. E se as primeiras atentam à Estética, as segundas colidem com a Ética!...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Vaticano estuda efeito da masturbação no buço das mulheres transmontanas


O Vaticano em mais um estudo científico, após a descoberta da causa da infertilidade masculina, defende que a principal razão da existência (e dimensão) do buço das mulheres transmontanas (em especial, e das outras em geral), é a quantidade de espermatozoides lançados no ambiente.
Os investigadores procuravam ferverosamente provas que relacionassem a masturbação masculina com a cegueira e o hirsutismo palmar, linhas de investigação já antigas. Na senda investigacional, tropeçaram na justificação de que além do hirsutismo palmar dos jovens delinquentes (ou pecadores), as hormonas masculinas na natureza produzem um nefasto efeito visual na fronha das mulheres. O buço.