terça-feira, 9 de outubro de 2007

A lição de Lynch de la Serna

"El chanco" não era dado a banhos. Muito menos a banhadas ideológicas. De bicicleta ou na "poderosa" fez-se nos caminhos de uma américa que se dizia "latina". Trabalhos teve mais que muitos mas a sua empreitada era "mudar o mundo". Pegar nele e fazê-lo girar ao contrário. Inverter as leis. Não uma. Todas! Não mudar a "sua" pátria mas todas porque a sua pátria tinha a imensidão de um planeta que circunvizinha a lua. Um homem só e sozinho que se atira na vastidão desta quantas vezes miserável e injusta terra em lutas sucessivas até que se depara com a força inegável dos poderes instítuidos. Não terá sido um santo. Ninguém o é. Terá errado vezes imensas. Mas deixou-nos a todos uma herança de uma beleza extrema: acreditassemos todos num mundo diferente e ele mudaria.. Hoje é aproveitado por comunas em "pins" de ideologias decrépitas e por capitalistas que enriquecem vendendo t-shirts estampadas com a sua face. Irónico desenlace este em que o mundo em vez de mudar te consumiu e prostituiu..

1 comentário:

McCap disse...

Ahhhh... Temos finalmente kemo in ressaibo de volta...