domingo, 26 de outubro de 2008

The Polka Dots Freak Show

Querido ressaibo, escrevo-te em tempos de mares revoltos. O tempo, esse ditador, persiste em matar-me a cada instante, num tic-tac que me tolhe o ser. Fui-me(nos) revisitar. Parece que as memórias eram mais fortes que a aparência. Diz que o que nos uniu tem a força de mil homens. Como sempre, no final, nos meus olhos, brilharão polka dots tristes e solitários. Porque naquele abraço e naquele mimo, dizes-me sempre o mesmo. Diz que eu sou estranho, que se não nascesse teria que ser inventado, que não sou de entender. Não tenho caras de revistas Maria e diz a minha mãe que Marias há muitas.. Mas diz que a Maria que eu amava já não há.. sobram-me as alcofas, as estórias e memórias.. e as outras marias.. Sempre as Marias.. Por isso faço-me em telas de almodovar.. Surreal e grotesco.. E é assim que eu sou. Ponto final. Ninguém me vai mudar. Obrigado por teres dito que sim, outra vez..

1 comentário:

Freddy disse...

Que post tão gay a roçar a lamechiche... Queres colinho, é?