sábado, 10 de março de 2007

geração sem nódoas negras

é de mim ou a geração pós sam (a mascote dos jogos olímpicos de 1984) é uma geração mais fofa, assim a modos que um bocado frágil, diria até em certos casos mais "abixanada"?
mas o k mudou? o pool de genes portugueses sofreu uma mutação devido ao buraco do ozono? não me parece...
não me lembro no meu tempo, de opuvir falar em violência gneralizada nas escolas, nem em taxas de insucesso escolar como as de agora, nem em professores espancados.
é certo que nem toda a gente estudava, e os que ficavam de fora eram sem dúvida os mais desfavorecidos que são tendencialmente, embora nem sempre assim seja, os menos formados.
quando andei na escola primária, se fosse mal educado "levava uns bolos" e calava-me e se refilasse mais levava mais e assim sucessivamente até não aguentar de tanto "bolo" levar.
na decada de 80 se os nosso pais fossem chamados à escoal era porque tinhamos armado da grossa e ao chegar a casa já se sabia...
hoje, os putos refilam e furam pneus, são mal educados e destroem. e não falo das questões de gangs e por aí fora, porque esse é um problema sério e crescente que não tem resolução fácil. mas no interior não há gangs e o problema é real.
se os pais são chamados à escola vão mas é defender o seu filhinho e se for preciso dão eles o exemplo e insultam o professor na mesma moeda.
hoje, ninguém deve nada a ninguém. temos todos muitos direitos e inclusive o direito de não ter deveres. parece que os direitos são absolutos mas os deveres relativos.
e isto já se nota no ensino superior.
"temos o direito a mais e melhor" e quando for preciso dar o c* para lutar pelo que quer que seja tá-se mas é bem na cama a dormir. ou no café a fumar um cigarro com estilo que isto de andar na rua faz frio.
ainda me lembro de uma manifestação a que fui a lisboa ainda me tempos em que não estava ligado ao associativismo. propinas, prescrições e paridade.
na altura tinha sido um "baconal" no dia anterior e os autocarros saiam da feup lá pas 10 da matina. impossível pensei quando me deitei alcoolizado às 7. No entanto, a persistência de um colega mais responsável no dia anterior (por sinal hoje a pessoa sem a qual não aceitaria qq candidatura - olha lá coincidência) me levou a vestir o traje e ir pa lisboa.
autocarro - 5 pessoas da fmup. à ca..lh! que somos muitos...e la fomos, dois trajados e 3 não trajados (olha outra coincidência - que mais tarde eramos a lista da praxe e eles não)
e então, o fim do mundo que foi o aumento das propinas com aprovações em AG de vandalizar as caixas multibanco da reitoria e por aí fora...teve como expressão numa manifestação 10 000 estudantes de todo o país...do país? só no porto somos 60 000. e numa manifestação depois deste clima todo tem 10 000 estudantes? quantos da Universidade do Porto? alguns, mas não assim tantos.
e o resto?
10 % queria ir mas não teve um amigo a xatear.
10 % queria ir mas não ir a lisboa era mto longe
10% ficou no café a fumar cigarros e a discutir o problema
10% não ia se não tivesse aulas e faltas.
59% ca.ou simplesmente

nessa mesma manif o Eng. Sócrates passou a 1 metro de mim a rir-se quando se ia embora da assembleia. deve ter gostado de uma manif quando era ele da oposição na altura.
este ano os cortes orçamentais vão levar ao aumento das propinas, mas de manifs, não me parece.

Os altos quadros associativos custumam dizer k a luta de rua foi substituida por um aluta de gabinete, que as coisas mudaram, a malta é mais responsável, está mais informada.
Concordo, mas isso não é a causa de não haver manifs, é a consequência, pk já se sabe que se há k contar com a mlata pa ir pa rua mais vale tar quieto que ainda se apanha mas é vergonha.

enfim, há k ter em conta tb o papel do apareciemento das calças de cintura baixa nesta problemática...

2 comentários:

gobi disse...

:)

Pedro Lopes disse...

irrefutável...
Efectivamente o problema não teve origem numa mutação genética. Mesmo uma análise mais superficial à sua epidemiologia chega para se depreender que se trata no mínimo de uma infecção extremamente contagiosa... tal é o modo como se propaga