quarta-feira, 7 de março de 2007

Tudo

Do latim totu-, pronome indefinido invariável, a totalidade das coisas ou das pessoas, a soma das partes.
O tudo que é nada, perdido na imensidão do tempo e do espaço, da matéria e da anti-matéria, que esgota só de pensar. No trapézio, equilibram-se o caos, o movimento, o tempo, a relatividade, a gravidade, o electromagnetismo, o divino, num bailado comum de avanços e recuos, aproximando o tudo do princípio ou do fim... Qual princípio? Qual fim?
Pare o tempo e faça-se a foto? Nada apanhado pelos flashes… mistura abstracta de preto e de branco, sem significado.
O tudo que à, nossa escala, se limita à sensação de existir… Realidade corpórea ou ebriedade da mente? Unidade fragmentada e dispersa pelos diferentes ‘egos’… na ponta do iceberg, o que é captado pelas percepções e sentidos; na sua profundidade, o resto…
Tudo e nada… realidades infinitas que não podemos conceber, ou que se extinguem na nossa concepção?

Tanto para dizer tão pouco…

1 comentário:

Freddy disse...

Para este post ficar perfeito só faltava uma citação de Sastre...