segunda-feira, 5 de março de 2007

inicio

pois, isto é bem mais complicado do que parece. conta pra aqui, conta para ali. definitivamente não estou no meu território. enfim, a ver o que sai desta ideia, que nasceu, seguno o criador, do facto de eu não ter um blog.

Fiquei muito contente com o post do princípio de Peter. Se bem que não o entendi assim, à primeira vez que o li.

Da primeira vez li a frase, sugerio-me o senhor peter que somos todos incompetentes no posto que ocupamos durante um período de tempo compatível com o "subir na hierarquia".

Isto porque, se não o fossemos, estaríamos já noutro patamar. E, da mesma maneira se aplica às profissões liberais. O empregado de balcão do Mcdonalds já está no seu limite de incompetência, porque senão já seria gerente....etc. etc. etc.

Não penso assim como é claro, mas a verdade é que a incompetência não pode ser vista como algo de absoluto, é sempre relativa e todos, nós somos, relativamente incompetentes...Incompetentes por falta de saber, incompetentes por preguiça, incompetentes por más escolhas.

a verdade é que a habilidade de esconder essa incompetência é que varia muito de caso a caso e penso que a versão "No desempenho de funções progressivamente complexas, todo o individuo tende a ser promovido até um nível no qual não consiga esconder convenientemente a sua incompetência"

Repare-se que num sistema de pirâmide, o número de pessoas ou bens sob administração de determinado individuo tende a crescer com o grau de hierarquia, pelo que, falta esclarecer qual a principal fonte que contribui para que este seja tido como incompetente. A complexidade crescente das tarefas ou a maior exposição do seu trabalho?

Não sei. No fundo, não podemos acreditar muito no que o senhor Peter diz, caso contrário chegamos facilmente à conclusão que somos todos incompetentes, e por muito que isso possa ser verdade, prefiro baixar o cuttoff-point da curva e acreditar que a maior parte de nós é competente...à sua maneira

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